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Como escolher a escova de dentes ideal?

Quando precisamos de uma escova de dente, várias dúvidas surgem: uso aquelas que têm cerdas mais duras ou mais macias? O ideal é a “cabeça” maior ou menor? As escovas com cerdas irregulares são eficientes? O que, afinal, devemos levar em conta na hora de adquirir uma escova de dentes?

A primeira informação que precisamos ter em mente é que a melhor pessoa para indicar a escova dental ideal é o dentista. O profissional também pode orientar quanto à melhor forma de higienização da mesma. Outra informação pertinente é que, de um modo geral, a escova deve ser substituída, no mínimo, a cada três meses.

Outro ponto importante se refere aos tipos de escovas. Há três classificações quanto à flexibilidade das cerdas: com cerdas duras, médias, macias, extramacias, ultramacias e supermacias. Muitos dentistas recomendam as mais macias, que ajudam na remoção do acúmulo de placa bacteriana e restos de alimentos dos dentes e gengiva com menos possibilidade de ferir o tecido gengival ou desgastar o esmalte dentário. Para quem usa prótese dentária, a escova mais indicada é a que tem cerdas duras.

Quem tem os sisos ou ainda pouca abertura da boca, deve prestar atenção no tamanho da cabeça da escova. Sendo pequena, o acesso aos dentes que estão mais no fundo é facilitado e, portanto, a higiene se torna mais eficiente. Quem não tem esses problemas, até pode escolher uma escova com cabeça maior. Mas as menores sempre são as mais indicadas – novamente, é importante sempre consultar o dentista sobre isso.

Uma boa opção para quem usa aparelhos é a escova de dente ortodôntica, pois geralmente ela tem formato em “V” que facilita a higienização do aparelho e dos dentes. Mas esse tipo de escova também pode ser usado por pessoas que não usam aparelho, uma vez que elas facilitam a higienização – se tornando uma boa opção também para idosos, crianças e pessoas com necessidades especiais, por exemplo.

Contudo, as informações disponíveis ao consumidor em algumas embalagens ainda não são muito claras, podendo leva-lo a erro quanto à escolha da melhor escova para sua necessidade. Um exemplo é quanto à quantidade das cerdas e suas características (pontas arredondadas ou retas): esse item também tem grande importância para a eficiência da higiene bucal, mas essas são informações que, de um modo geral, não estão nas embalagens.

Em relação à escovação, recomendam-se três escovações diárias. A mais importante e que merece maior atenção é a da noite, antes de dormir, com a utilização de fio dental e posterior escovação mais cuidadosa. Recomenda-se que o processo dure em torno de dez minutos.

Legislação

No Brasil, a legislação específica para a regulamentação de escovas dentais está representada pela Portaria SVS/MS (Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde) nº 97, de 1996 que dispõe sobre as Normas e Requisitos Técnicos. Já a RDC (Resolução da Diretoria Colegiada) nº 10, de 1999 que dispensa estes produtos de registro junto ao Ministério da Saúde, mas condiciona sua comercialização à comunicação prévia à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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