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Lúpus: quais as complicações odontológicas que a doença pode trazer

Candidíase oral, estomatite aftosa (doença inflamatória que causa úlceras, aftas, feridas e vermelhidão na boca), herpes, xerostomia (boca seca) e dificuldade na movimentação da mandíbula podem ser alguns sintomas de pacientes odontológicos que têm lúpus. Por ser uma doença crônica e autoimune, o organismo de quem tem lúpus não reconhece suas próprias células e até passa a produzir anticorpos contra elas. Esse processo pode afetar a pele, articulações, rins e outros órgãos.

Quem tem lúpus também pode sofrer com úlceras ou lesões de natureza aguda ou crônica – e que inclusive podem se assemelhar a outros tipos de lesões bucais.

Tanto em razão dos medicamentos tomados como por conta da baixa imunidade, alguns cuidados devem ser tomados pelos dentistas na hora de tratar um paciente acometido por essa doença. Qualquer procedimento que for necessário deverá ser avaliado com muita atenção pelo dentista, especialmente extrações, já que nesses casos geralmente a anestesia é necessária e também podem ocorrer sangramentos.

Existem três tipos de Lúpus: o lúpus discóide, o lúpus sistêmico e o lúpus induzido por drogas. O lúpus discóide é sempre limitado à pele. É identificado por inflamações cutâneas que aparecem na face, nuca e couro cabeludo. O lúpus induzido por drogas ocorre como consequência do uso de certos medicamentos principalmente a procainamida (antiarrítmico) e a hidralazina (vasodilatador).

Em todo o corpo, o lúpus pode afetar pele, articulações, rins e outros órgãos, causando diversas anormalidades clínicas e laboratoriais, lesões, dores e inflamações. O paciente com a doença pode apresentar ainda vermelhidão no rosto, fotossensibilidade, úlceras orais e nasais, artrite, entre outros.

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